sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Independência do Brasil: uma história diferente...

Nunca me esqueço de uma aula de história no cursinho... Depois dessa aula nada foi o mesmo, : ) Passei a perceber que havia uma história dentro de cada história. Foi quando eu descobri que os livros às vezes omitem, "douram a pílula"... será que por isso sou jornalista? Talvez...tudo é possível nessa vida, (risos).


Quadro de Pedro Américo, 1888, "Independência ou Morte" mais conhecido como o "o Grito do Ipiranga"
O culpado mesmo, não foi meu professor, mas sim o Pintor Pedro Américo, que pintou um quandro com soldados bem fardados, colocou uma colina no vale do rio Ipiranga e trocou o pangaré - cavalo ou mula velha - de D. Pedro I por um cavalo Alazão. Dizem por aí... que até mesmo a data 7 de setembro de 1822 é puramente simbólica, uma vez que a independência propriamente dita ainda demorou uns anos e custou uma senhora grana à título de indenização pago à Portugal.

A verdade é que foi divertido, naquela época, conhecer uma outra versão daquela oficial da história da Independência do Brasil. Antes eu visualizava D. Pedro, primeiro Imperador do Brasil,  gritando às margens do rio Ipiranga com a espada em punho e gritando com todas as suas forças "independência ou morte"... Agora o que visualizo é bastante diferente, :-)  Leiam essa estória e entenderão o que quero dizer!

O texto original está cheio de palavrões (= grosserias) e porque alguma vez já censuraram um  blog meu, omitirei essas "palavrinhas" que provocam tantos efeitos! 

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO GRITO DA INDEPENDÊNCIA (contada por um jornalista que nunca esteve lá para contar...)

Voltando da cidade de Santos, D. Pedro e sua comitiva cavalgam em direção a São Paulo. À frente, montado em uma mula, vai o príncipe regente, ladeado por seu conselheiro Gomes, mais conhecido como Chalaça, cuja principal função é ajudar o príncipe em suas escapulidas sórdidas. Ambos conversam:
- Chalaça, acho que aquele doce de ovos queimados não me caiu bem...
- Vossa Alteza é que exagerou na sobremesa. Comeu demais.
- O que eu queria comer mesmo era aquela formosura...
- Dona Domitila? Bem que desconfiei... Ela não é casada? 
- Tudo bem não sou ciumento. Rêêêê!...
- Depois  eu é que sou o Chalaça. Cara mais gaiato...
- Mas tirando essa dor de barriga, esta viagem foi proveitosa. Botamos ordem em São Paulo e os Andrada no poder de novo. Pelo menos Bonifácio não me torra mais a paciência com este assunto. 
- Falando em torrar a paciência, como está seu pai? Ele tá digerindo bem esta sua história de se recusar a voltar a Portugal? 
- Não me fale em digestão ca$%$#@! A minha não está das melhores. E não esquenta com o meu pai. Eu tou enrolando ele. Não viu no início do ano? Fiquei dizendo que iria voltar. Mas acabei ficando mesmo.
- Sei não, Pedro. Teu pai até que é tranquilo, mas o fresco do seu irmão Miguel e aquela rapariga de cego da Carlota enchem a cabeça de D. João.
- Aquela peste enche a cabeça de meu pai é de chifre. Ela deve ter dado pra todo mundo na guarda! E além disso... Ai! 
- Que foi? 
- Vamos dar uma paradinha estratégica. Ui...
- Que foi? São os ovos queimados? 
- Queimado vai ficar meu c&¨%¨%#$#. Com licença... 
Com a rapidez de um raio, D. Pedro desce da mula e corre para uma moita às margens do rio Ipiranga. Escutam-se gemidos e som de flatulências. 
- O negocio aí tá brabo, né Pedro? 
- Fo*&%$#, Chalaça. Mais uma piadinha e você vai precisar voltar a enganar velhas viúvas para poder comer. 
Enquanto o príncipe se esvaía em bos#$%, dois cavaleiros se aproximam. Ambos descem de suas montarias e dirigem-se ao Padre Belchior, que acompanhava a comitiva. 
- Onde está o príncipe?
- Está, digamos, ocupado. 
- Temos uma mensagem urgente da Corte de Portugal. 
- Vou chamá-lo. Esperem. 
O Padre se aproximou da moita com os papéis. 
- Vossa Alteza, dois estafetas reais com decretos...
- Mas que hora! Diga-lhes que estou cag%$# para eles e os decretos! 
- Mas são estafetas... 
- Está fo¨%$#, isso sim! Vou é limpar minha bunda real com estes decretos! 
- Não é melhor o Padre ler antes? - Intervem Chalaça. 
- Que seja. Manda ver Padre! 
Belchior lê os papéis em silêncio. D. Pedro se aborrece. 
- Fala logo por¨%$#! 

" Meu filho Pedro,

Tá na hora de acabar esta farra. Você tá muito teimoso e precisa de um exemplo. Enrole seus panos e volte para a Europa, que a corte tá muito pu*&¨%$ com suas presepadas e desmandos aí neste $#@-de-judas. Estamos anulando todas as suas ordens. 
D. João VI

P.S.: Quem manda nessa po#&#%$ sou eu!"


- No $#@, pardal! - responde D. Pedro, que sai da moita, ajeitando as calças. Pega os papéis do Padre e os lê. 
- Bem que lhe falei, Pedro. E agora? Fu$#@ tudo?
- É o que vamos ver. 
Ao subir na mula, o Regente fala à guarda de honra que o acompanha: 
- Escuta aí, ô cambada! Eu tou com a gôta! E quero mais é que a corte de Portugal se fo$#@ pra lá! Eu sou mais eu! Arranquem de suas fardas as fitas de Portugal! Tá anotando, Chalaça? 
- Sim Senhor. "Independência ou morte...! 
- Não foi isso que falei caramba! 
- Vamos convir que isso fica melhor em documento oficiais do que mandar a corte se fo@$#. 
- Tá, tem razão. Que seja. Independência ou Morte, Por¨%$#! - Grita, já erguendo a espada. O pessoal da guarda se entreolha, confusos e sem muito entusiasmo. Então D. Pedro grita: 
- Tá todo mundo de folga hoje a noite. Bebida e pu%$# por minha conta!
A gritaria é geral, com os guardas arrancando as fitas com as cores portuguesas e jogando-as para o alto. 
- Você sabe animar a multidão, majestade. 
- É isso aí. E obrigado pelo majestade. 
- Com essa sua diarréia, você vai para o trono antes do que imagina. 
- Palhaço. Vamos embora que eu ainda tenho que compor um hino ainda hoje, antes de começar a farra. 


Saiba mais sobre as personalidades da Independência do Brasil:
http://www.recreio.com.br/licao-de-casa/saiba-mais-sobre-as-personalidades-ligadas-a-independencia-do-brasil


Momento cultural: "dourar a pilula": dizem que essa expressão vem do costume que as farmácias tinham de embrulhar as pílulas em papel dourado. Uma estratégia, nada mais, para seduzir ao cliente e tentar ocultar o sabor amargo do remédio.

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