segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Superstições: você acredita? Eu não...


Quem nunca foi supersticioso, jamais brindou com quem não estivesse bebendo o mesmo que a outra pessoa porque seus desejos poderiam ser invertidos. Tampouco tem medo de cruzar com um gato preto ou passar debaixo de uma escada, porque dizem os supersticiosos que dá má sorte ou uma desgraça maior pode ameaçar cair em cima. Cruz credo! Bate na madeira três vezes para espantar qualquer coisa ruim! Mas é só para prevenir, nada mais! Não vão pensar que eu sou supersticiosa por isso, hein?
Já fiquei muito preocupada quando vários espelhos meus quebraram em menos de um ano. Quando comecei a multiplicar o número de espelhos quebrados por 7 anos de falta de sorte, pensei "são muitos anos, isso não pode ser certo".
Quando eu trabalhava todo o dia e não tinha empregada, eu varria toda a casa à noite e eram momentos tão tranquilos, que mal posso acreditar que existam pessoas que acreditem que expulsa a tranquilidade... Alguma vez uma de minhas visitas me disse que eu queria ela fosse embora de minha casa muito rápido? Perguntei por quê e me disseram que era porque eu tinha uma vassoura na porta do meu quintal. Hoje, minhas vassouras ficam longe das portas de entrada ou saída. Mas não porque eu acredite nessas crendices populares!
Acho bobagem quem disse que na hora de acordar precisamos nos  acostumar  a abrir os dois olhos ao mesmo tempo para ver tudo com clareza e não ser enganados por ninguém! Mas, por via das dúvidas, sempre dou o primeiro passo com o pé direito. Não que eu acredite nessas coisas, Deus me livre e guarde!
Não sei onde aprendi isso, mas  sempre sou a primeira a dizer que coceira na palma da mão é sinal de que dinheiro vem chegando. Também tenho o costume de dizer que quando um passarinho faz ninho em casa é sinal de que boas notícias vão chegar. 
Numa virada de ano, eu e meu marido entramos em casa com malas nas mãos e superstição ou não, neste ano viajamos muito: um pra cada lado! Há quatro anos não fazemos isso e ainda assim não acredito em superstições.
Eu não sou supersticiosa, mas também nunca uso o antônimo de sorte, vocês já perceberam? Em minha casa sempre tem um elefante de enfeite com a tromba erguida mas de costas para a porta de entrada, porque, dizem por aí, que evita a falta de dinheiro... mas eu não sou supersticiosa, viu?
E, apesar de tudo isso, ainda não deixo de chamar São Longuinho e pedir que me encontre coisas perdidas. Quando as encontro, cumpro a promessa de dar três pulinhos! Tenho um trevo de quatro folhas em minha carteira. Não é superstição não, mas nunca é demais atrair um pouco de sorte, vocês não acham? Na carteira tenho também uma nota Indiana que ganhei de um conhecido em Panamá. Segundo esse hindu, é bom para atrair boa fortuna e nunca faltar dinheiro. Até hoje não tenho de quê reclamar...
Eu não sou supersticiosa não, qualquer semelhança é puro conto! Mas também nunca uso o antônimo de sorte, vocês já perceberam? Em minha casa sempre tem um elefante de enfeite com a tromba erguida mas de costas para a porta de entrada, porque, dizem por aí, que evita a falta de dinheiro... mas eu não sou supersticiosa, viu?
E aí, sua vida está cheia de superstições? Você vive rezando, fazendo limpas, promessas, peregrinações ou tem outras manias que eu não tenha para espantar a má sorte? Não seja tímido ou tímida, me conte o que passou contigo ou algum conhecido... Quero saber se como eu, você também não acredita nessas coisas...
:-)

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Independência do Brasil: uma história diferente...

Nunca me esqueço de uma aula de história no cursinho... Depois dessa aula nada foi o mesmo, : ) Passei a perceber que havia uma história dentro de cada história. Foi quando eu descobri que os livros às vezes omitem, "douram a pílula"... será que por isso sou jornalista? Talvez...tudo é possível nessa vida, (risos).


Quadro de Pedro Américo, 1888, "Independência ou Morte" mais conhecido como o "o Grito do Ipiranga"
O culpado mesmo, não foi meu professor, mas sim o Pintor Pedro Américo, que pintou um quandro com soldados bem fardados, colocou uma colina no vale do rio Ipiranga e trocou o pangaré - cavalo ou mula velha - de D. Pedro I por um cavalo Alazão. Dizem por aí... que até mesmo a data 7 de setembro de 1822 é puramente simbólica, uma vez que a independência propriamente dita ainda demorou uns anos e custou uma senhora grana à título de indenização pago à Portugal.

A verdade é que foi divertido, naquela época, conhecer uma outra versão daquela oficial da história da Independência do Brasil. Antes eu visualizava D. Pedro, primeiro Imperador do Brasil,  gritando às margens do rio Ipiranga com a espada em punho e gritando com todas as suas forças "independência ou morte"... Agora o que visualizo é bastante diferente, :-)  Leiam essa estória e entenderão o que quero dizer!

O texto original está cheio de palavrões (= grosserias) e porque alguma vez já censuraram um  blog meu, omitirei essas "palavrinhas" que provocam tantos efeitos! 

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO GRITO DA INDEPENDÊNCIA (contada por um jornalista que nunca esteve lá para contar...)

Voltando da cidade de Santos, D. Pedro e sua comitiva cavalgam em direção a São Paulo. À frente, montado em uma mula, vai o príncipe regente, ladeado por seu conselheiro Gomes, mais conhecido como Chalaça, cuja principal função é ajudar o príncipe em suas escapulidas sórdidas. Ambos conversam:
- Chalaça, acho que aquele doce de ovos queimados não me caiu bem...
- Vossa Alteza é que exagerou na sobremesa. Comeu demais.
- O que eu queria comer mesmo era aquela formosura...
- Dona Domitila? Bem que desconfiei... Ela não é casada? 
- Tudo bem não sou ciumento. Rêêêê!...
- Depois  eu é que sou o Chalaça. Cara mais gaiato...
- Mas tirando essa dor de barriga, esta viagem foi proveitosa. Botamos ordem em São Paulo e os Andrada no poder de novo. Pelo menos Bonifácio não me torra mais a paciência com este assunto. 
- Falando em torrar a paciência, como está seu pai? Ele tá digerindo bem esta sua história de se recusar a voltar a Portugal? 
- Não me fale em digestão ca$%$#@! A minha não está das melhores. E não esquenta com o meu pai. Eu tou enrolando ele. Não viu no início do ano? Fiquei dizendo que iria voltar. Mas acabei ficando mesmo.
- Sei não, Pedro. Teu pai até que é tranquilo, mas o fresco do seu irmão Miguel e aquela rapariga de cego da Carlota enchem a cabeça de D. João.
- Aquela peste enche a cabeça de meu pai é de chifre. Ela deve ter dado pra todo mundo na guarda! E além disso... Ai! 
- Que foi? 
- Vamos dar uma paradinha estratégica. Ui...
- Que foi? São os ovos queimados? 
- Queimado vai ficar meu c&¨%¨%#$#. Com licença... 
Com a rapidez de um raio, D. Pedro desce da mula e corre para uma moita às margens do rio Ipiranga. Escutam-se gemidos e som de flatulências. 
- O negocio aí tá brabo, né Pedro? 
- Fo*&%$#, Chalaça. Mais uma piadinha e você vai precisar voltar a enganar velhas viúvas para poder comer. 
Enquanto o príncipe se esvaía em bos#$%, dois cavaleiros se aproximam. Ambos descem de suas montarias e dirigem-se ao Padre Belchior, que acompanhava a comitiva. 
- Onde está o príncipe?
- Está, digamos, ocupado. 
- Temos uma mensagem urgente da Corte de Portugal. 
- Vou chamá-lo. Esperem. 
O Padre se aproximou da moita com os papéis. 
- Vossa Alteza, dois estafetas reais com decretos...
- Mas que hora! Diga-lhes que estou cag%$# para eles e os decretos! 
- Mas são estafetas... 
- Está fo¨%$#, isso sim! Vou é limpar minha bunda real com estes decretos! 
- Não é melhor o Padre ler antes? - Intervem Chalaça. 
- Que seja. Manda ver Padre! 
Belchior lê os papéis em silêncio. D. Pedro se aborrece. 
- Fala logo por¨%$#! 

" Meu filho Pedro,

Tá na hora de acabar esta farra. Você tá muito teimoso e precisa de um exemplo. Enrole seus panos e volte para a Europa, que a corte tá muito pu*&¨%$ com suas presepadas e desmandos aí neste $#@-de-judas. Estamos anulando todas as suas ordens. 
D. João VI

P.S.: Quem manda nessa po#&#%$ sou eu!"


- No $#@, pardal! - responde D. Pedro, que sai da moita, ajeitando as calças. Pega os papéis do Padre e os lê. 
- Bem que lhe falei, Pedro. E agora? Fu$#@ tudo?
- É o que vamos ver. 
Ao subir na mula, o Regente fala à guarda de honra que o acompanha: 
- Escuta aí, ô cambada! Eu tou com a gôta! E quero mais é que a corte de Portugal se fo$#@ pra lá! Eu sou mais eu! Arranquem de suas fardas as fitas de Portugal! Tá anotando, Chalaça? 
- Sim Senhor. "Independência ou morte...! 
- Não foi isso que falei caramba! 
- Vamos convir que isso fica melhor em documento oficiais do que mandar a corte se fo@$#. 
- Tá, tem razão. Que seja. Independência ou Morte, Por¨%$#! - Grita, já erguendo a espada. O pessoal da guarda se entreolha, confusos e sem muito entusiasmo. Então D. Pedro grita: 
- Tá todo mundo de folga hoje a noite. Bebida e pu%$# por minha conta!
A gritaria é geral, com os guardas arrancando as fitas com as cores portuguesas e jogando-as para o alto. 
- Você sabe animar a multidão, majestade. 
- É isso aí. E obrigado pelo majestade. 
- Com essa sua diarréia, você vai para o trono antes do que imagina. 
- Palhaço. Vamos embora que eu ainda tenho que compor um hino ainda hoje, antes de começar a farra. 


Saiba mais sobre as personalidades da Independência do Brasil:
http://www.recreio.com.br/licao-de-casa/saiba-mais-sobre-as-personalidades-ligadas-a-independencia-do-brasil


Momento cultural: "dourar a pilula": dizem que essa expressão vem do costume que as farmácias tinham de embrulhar as pílulas em papel dourado. Uma estratégia, nada mais, para seduzir ao cliente e tentar ocultar o sabor amargo do remédio.